A dez mil anos atrás as primeiras
lavouras estavam sendo semeadas. Nossos ancestrais, na transição do período
paleolítico (idade da pedra) para o neolítico (idade da pedra lascada) começaram a prestar atenção em alguns grãos que,
coletados com o intuito de alimentar, podiam ser replantados e assim gerariam
uma nova planta do mesmo fruto que havia gerado as sementes. Isso contribuiu
para que eles deixassem de ser nômades, já que teriam que ficar fixos em um
local para cuidar das suas plantações, para a formação de comunidades, para a
origem de ritos e religiões. Nessa época eles também começaram a domesticar
animais.
No fim do período
neolítico, chamada idade dos metais, através dos domínios das técnicas de
fundição, o homem teve condições para criar instrumentos mais eficazes para o
cultivo agrícola, como a força animal no arado, e a derrubada de florestas. O
domínio dos metais também teve muita influência nas disputas de territórios
mais férteis. Até a queda do império romano no ocidente, eles já haviam
começado a se especializar e a escravizar pessoas, isso fez com que a
desigualdade social começasse. Nessa época não havia problemas ambientais
aparentes, por causa da vastidão de terras.
Na idade média, que foi
marcada pela fé em Deus, o controle da Igreja Católica, e pelo nascimento do
feudalismo. Começaram a perceber que o solo ficava muito enfraquecido após
plantar muitas vezes no mesmo local, e assim se iniciou a rotação de culturas,
os escravos foram "trocados" por servos, que não podiam abandonar as
terras que estavam cultivando, ganhando uma parcela do que produziam. Agora as
terras haviam virado mercadorias e começou a ter índices significativos de
desmatamento pela Europa.
A agricultura na idade
contemporânea é aquela que conhecemos hoje em dia, com maquinas, vários estudos
voltados para o solo, com cada vez mais profissionais se voltando para essa
área e sendo um dos investimentos que mais gera lucro hoje em dia. Mas causando
grandes impactos ambientais.
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